Popularmente conhecido como zumbido, o tinnitus ou acúfeno é semelhante ao som de apito, cachoeira ou mesmo de uma cigarra, e chega a incomodar 28 milhões de brasileiros de diferentes idades. É provável que, em algum momento da sua vida, você ouça esse famoso barulhinho.
O zumbido pode surgir como efeito colateral de algum remédio?
Sim. Existem medicamentos ototóxicos, ou seja, que são tóxicos para a orelha interna, que podem gerar tanto o zumbido quanto a perda auditiva. Quando o histórico do paciente é analisado pelo médico, é preciso ficar atento a essa questão.
Existem níveis de gravidade do zumbido?
A gravidade varia, na verdade, com a causa do problema. Mas podemos relacioná-la às características do zumbido, que são: intensidade, duração e tipo de ruído.
Alguma faixa etária específica é mais afetada pelo problema? Crianças também podem ter?
Nenhuma pessoa está completamente livre do zumbido no ouvido. Até mesmo crianças podem sofrer com a complicação, mas, devido ao aumento da incidência da perda auditiva, os adultos e idosos são os mais afetados.
Tratamento
- É necessário descobrir a causa do problema
- Quando o transtorno está relacionado à perda da audição, é indicado o uso de aparelho auditivo
- Quando não se detecta uma causa, profissionais da área costumam indicar as terapias cognitivo-comportamentais e de retreinamento do tinnitus, entre outras
- A terapia cognitivo-comportamental visa reestruturar os pensamentos negativos desencadeados pela percepção do zumbido
- O retreinamento do tinnitus é uma terapia moderna, que une o aconselhamento terapêutico ao enriquecimento sonoro e treina o cérebro para filtrar e descartar o estímulo do zumbido